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quinta-feira, setembro 21, 2006

Como as árvores...


Uma árvore não fica de costas para ninguém. Dê a volta em torno dela , e a árvore estará sempre de frente para você... Os verdadeiros amigos também!
Dizem os chineses que árvores plantadas com amor nenhum vento derruba...Quem planta árvores, cria raízes... Quem cultiva bons amigos, também!

As árvores produzem beleza para os olhos, na mudança sutil de suas cores e estações... A árvore é sombra protetora, sombra que varia com o dia, que avança e faz variados rendados de luz semelhantes à estrelas...
As árvores são sinônimos de eternidade... E uma verdadeira amizade também é para sempre!

Texto de Autoria desconhecida

quarta-feira, setembro 13, 2006

Esses Poetas...


Quão sábios e ecléticos são os poetas. Parnasianos epítomes da sapiência e criatividade mutuam as letras, dilaceram os vocábulos, adornam as palavras, enfeitam verbetes...Transformam-nas em sonetos, prosas e incontestes poemas.
Na esperança quadrante e harmoniosa da perfeição as prosas rebentam em versos, platônicos, puros, sutis, incautos das pretensões amorosas... Em vestes poéticas que marcam sentimentos e dissabores sempre metamórficos...
Essa coletânea de essência nobre, versada sobre rimas, assedia e acalenta as Musas e Divas.
Um plagiar sincero e subjetivo dos sons matutinos da primavera, do canto sinfônico dos pássaros... Do pôr do sol... Do João-de-Barro, fidedignos construtores, fiéis à amada, de canto nobre... Sulcam a terra onde retiram os grãos... Pequenos grãos de terra os pilares para seu ninho...Leito fiel!
Ah! Esses poetas! Sempre embalados pelo canto... Promissores...Encantam-se por muito pouco... Devaneiam!
Esses poetas... Que elevam os sonhos para outro espaço tempo... E deixam na memória lembranças ternas... Eternas...
A lágrima efêmera que escorre na face é real... A emotividade aflora, descende da sinfonia que se acaba... Finda...
O som dos acordes...num fado!
Esses poetas...

Luiz Carlos Reis



segunda-feira, setembro 04, 2006

Apenas rascunhos...

Às vezes nos perdemos no lirismo doce e poético das palavras, nesta metamorfose de letras e signos sempre tão breves...
Outras vezes endurecemos e rudemente, como num rascunho inacabado, pois são assim as palavras inacabadas, magoamos ou partimos algo construído...Vem a saudade...
Nas palavras percebemos todo o contexto significativo do sentimento, sempre expressivos, sejam homógrafas ou heterofonéticas...São as palavras! Poucas ou muitas, são as entrelinhas da emoção, as diretrizes do coração a comoção... Sentimentos imensuráveis dispostos em... Palavras! Que não podem ser tocadas...
Letras, vogais e consoantes, etimologia, grafia... Sílabas. Inseparáveis mutantes! Que adiante viram poemas, prosas rimadas, sonetos e quadrantes, duetos e composições em versos sincronizados...
Podem ser de amor, tão emotivo! Platônicas! Mal versadas não importam!
Conjuntos fônicos, cantarolados, recitados, declarados, declamados que ao ouvi-las...Ora podemos sentí-las, queremos tocá-las...
Dizem muito ou tão pouco e, para compreendê-las bastamos ouvi-las e assim criarmos contextos em devaneios, diretrizes, ou melhor, singelos alpendres de versos e sentimentos... Apenas rascunhos, pois o coração pode estar em desalinho...

Luiz Carlos Reis