Alguns minutos bastam para escrevermos aquilo que sentimos, ouvimos, vivemos, experimentamos, curtimos, reinventamos, ansiamos ou deixamos por fazer.
Proferir um gesto bastante peculiar, um sorriso por exemplo, assim, meio sem jeito, gostoso, maroto, com olhar atento... Às vezes é difícil.
Já sorristes com os olhos hoje? Pois então sorria, gargalhe afinal somos felizes por viver, respirar, amar, sentir...Gestos tão importantes que passam desapercebidos, num tempo sempre tão reduzido... É a vida, suponho, sempre louca e atribulada da pós modernidade provocando lapsos...
Uma linha escrita , um caminho traçado e o destino: sempre encoberto e escuso.
Quimera todos os amores fossem platônicos ou possíveis, muito pouco, para o deleite dos Poetas ou, que os dissabores da vida fossem somente pedras que saltamos pelos caminhos quase sempre retos.
Mas este velho baú de retóricas, o coração, é quem apela para as boas memórias.
Porém, mais tarde, ao final do caminho, depois de horas, dias, anos, décadas...E...Não, não! Como não percebemos que envelhecemos? Será que perdemos algo de importante por conta do nosso orgulho e vaidades?
Temos o nosso próprio tempo, não o percamos com tolices! Apuremos nossas virtudes!A vida é a plenitude em todas as suas vertentes...
E, alguns minutos bastam para que nosso coração se acostume à simplicidade recíproca da vida...
Luiz Carlos Reis
Blog de contos e crônicas da fábula brasileira, pensamentos e poemas de outros autores, trovas, sonetos e literatura de cordel...
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