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terça-feira, março 07, 2006

Canto de ternura

Eu quisera ser o cisne branco
Do teu lago encantado.
Deslizar, suavemente,
Pelas águas descuidadas,
Na paz concreta
De um imenso amor.
Olhar serenamente o céu,
Todo crivadinho
De estrelas peregrinas,
E vislumbrar,
Nas linhas do horizonte,
O teu vulto amado,
Perdido na distância,
Então numa doce simbiose,
De desejo e de ternura tanta
Eu bicaria o espaço
Vazio entre nós dois,
E buscaria lá do alto
O teu sorriso calmo,
O teu olhar viril.
E trazendo de ti,
Pedaço por pedaço
Eu te teria inteiro,
Somente pra mim,
Ó meu eterno
E imortal amor!

Arita D. Petená - Literarte, Ano XVIII, Fev/02 - no. 201

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