O dia promete ser atribulado. O vai e vem de pessoas esbarrando-se entre si, cada qual no seu rumo, incerto, efêmero, às vezes sem sentido, me atordoa.Sou mais uma incógnita, anônima. Receoso indago que caminho devo seguir ? Essa pós- modernidade utópica e retrógrada me contagia ... Sou fruto passivo da xenofobia congênita, que impregna as “coisas velhas” e ultrapassadas... vencidas. Um novo plano eclode da virtualidade: o subjetivo humano. Penso, talvez eu exista! Descarto qualquer plágio! As unanimidades persistem e corroem as discussões sem argumentações.Existem dialéticas sem fundamentações ou filosofias artificiais? Nas ruas tribos amotinadas amontoam-se e disputam espaços urbanos nos picos mais altos da selva de pedra. Pitorescas são as formas e os variados signos que maculam a arte... rupestres. Retroagimos? Como animais racionais nos isolamos do mundo a nossa volta. A tela do computador, a televisão, a internet, hipermídia... essa “coisa” chamada modernidade tecnológica tornou-se nosso mundo visionário. Indefesos e acuados não sabemos como fugir. Neste exato momento nos tornamos escravos e não vemos mais pessoas indo e vindo, o gerúndio se torna implacável. No recôncavo do nosso leito pagamos pela virtualidade subjetiva e... manipulamos nosso cognitivo, formatamos nossas vidas. Os esboços ao nosso redor, são retratos pitorescos, cubistas, reproduzidos em cadeias e elos que tentamos cruzar com a realidade. Volto à utopia antagônica que me impregna. Estamos apáticos à realidade que nos cerca.Voltemos à realidade. Quanta tecnologia! Mas que importa, sou avesso a ela, xenófobo, absolutamente...xenófobo. Quero afogar o celular... na privada!Internet? Universo midiático sem sentido e virtual. Quanta viagem! O contexto é outro, corro para não perder o ônibus, a estas horas lotado na imensa Gothan City paulistana. No coletivo, entupido, odores ardidos e fétidos dos amplexos involuntariamente arvorados, que nos abraçam a balaústres capengas e recostos rudes. No balanço da Nau urbana e sem velas ...o vento dissipa a catinga.
Luiz Carlos Reis
13 comentários:
É uma pena um mundo tão vasto, cabeças tão boas, evolução a mil..e apenas teorias relativas a vida humana.
Beijos.
www.sempudor.blogs.sapo.pt
Passando pra deixar um beijo imeeeeeeeeeenso e repleto de luz!
A vida é uma correria mesmo...parar um pouco faz bem...
Doce meu beijo
...
Luis,
Nesta correria a que a vida nos força tantas vezes, os amigos não deixam de estar presentes.
Boa Páscoa para ti e para quantos te são queridos.
Um abraço
É verdada, a vida é uma correria más nós temos de arrumar um tempo para os amigos e outras tantas mais importantes.
Abraços dos amigos da lata:
Willam & Odilene
Que o vento sopre bom em sua nau!
Fizemos uma oficina com jovens que possuem um disturbio mental, no qual postamos lá no blog as imagens realizadas por eles, onde a arte esta a favor da inclusão social.
Abraços dos amigos da Lata Mágica Recife.
Willam & Odilene
E eu a pensar q seria "quase" a unica a fazer uma paragem neste mundo da escrita,quando voltas?
Cadê o dono desse blog hein?
Beijo grande!
Sarava !
Tens desafio/prémio no meu blog!
beijinhosssssss
....
Luis,
Um Feliz Natal para ti e para quantos te são queridos.
Que 2009 seja um ano de esperança, de paz, de saúde e alegria e também, se possível, de alguma prosperidade.
Um abraço
Olá passei aqui para uma visita cordial abraços e muito susseço
Antonio e ganhe muito $$$$$$
http://oblogdasnoticias.blogspot.com/
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Antonio de são jodé dos campos São Paulo Brasil abraços
Parabens pelo teu blog ,,,vou seguir...
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