
Os dias vão passando e mais se torna cinzenta a natureza. Céu, Mar e Terra transformando-se em palco de destruição, onde os artistas somos todos nós (ainda não escrevemos o último capítulo).
Mas, saibamos desde já, o Epílogo: Existência sadia dasaparecerá.
Pois, que tal mudarmos o roteiro a que destinamos o mundo!?
Lembremo-nos de que somos todos parte integrante da natureza e, se destruirmos parte dela, parte de nós está sendo tirada.
A culpa é minha, por culpar você...
Você é culpado, por culpar a mim...
E nós somos culpados por perdermos tempo uns culpando os outros, em vez de melhor cuidar de tudo que ela nos dá.
Então, aproveitemos que ainda podemos enxergar um pouco do azul do céu, outrora tão azul, e voltemos a ser, realmente, humanos.
Desta maneira estaremos dando o primeiro passo ao reencontro com a verdadeira felicidade, a saúde...
E, assim , a poesia sobre a primavera terá razão de ser.
Texto: José Vieira