Sentimentos de felicidades que regozijam nosso interior numa linguagem semântica... inanimada. Fomos apáticos um dia, talvez não o sejamos mais. As virtudes de outrora afloram como nunca o fizeram... doces devaneios suponho.
Na selva de ilusões, o que é isso? O pragmatismo cedeu espaço à hipocrisia bastarda, nova visões de mundo apontam para outros resultados. Céticos ? Talvez! Epítome do devaneio.
Imaculada... assim ficou a imagem da face rude e austera ao curvar-se para um singelo sorriso de um pequeno menino... mil facetas se fizeram, sustentaram-se aos devaneios renovados...
A plenitude e a imensidão do mar, este que reina supremo...é a natureza Divina! A mente renovada faz bem, traz serenidade, calma aos ânimos... como um devaneio.
No desabrochar de um botão, faz-se à formosura da rosa as gotículas pinceladas pela brisa úmida do amanhecer ... mais devaneios...
Estamos alheios a tudo ? Quão doces devaneios imperam nosso viver? Sim...tal qual a prosa , uma sinfonia única, pautada num conjunto harmonioso de notas e acordes... sons em devaneios que tanto inspiram. Reflitamos criatura!
Devoluto está nosso interior e, naturalmente, essa áurea clama por amor, compreensão, atitude, humanidade, compaixão... por um Dó de ternura fraterna...doce epopéia de vida, mais devaneios...recônditos do ser.
Luiz Carlos Reis
Inspirado em http://soletrando2.blogspot.com/