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terça-feira, março 20, 2007

Monólogo

Células urbanas perturbadas ...Um e outro cético inato pragmatismo de mundo. Ora... Porque ostentam tantos paradigmas ? Será por conta de um sociedade falida e muitas vezes arbitrária, mascarada, utópica?
Hipócritas! Patéticos bastardos da Gaia grega, a procura de súditos dos próprios ensinamentos. Pobre pensamentos, num tempo perdido!
...Urbanóides que se alinham na esfera do "Status Quó", híbridos e ociosos, aparatos inócuos em desalinho... Desatino!
Pedras inanimadas da rapsódia comedida, mensurável faceta impura da nobreza : Os feudos natos!
Células Urbanas...Matrizes subalternas da casta polida...Monstruosa e desumana! Deixam-nos para tráz... A politicagem sem rumo, eira ou beira...Sem diretrizes.
Rochas inanimadas , sedimentadas de memória sóbria, porém, curta. Trocamos os papéis para o segundo ato do episódio...Mais uma cena!
Do caráter sereno sobraram bravuras incontestes...!
Eis a célula urbana num tempo voraz de retóricas mil...
No apraz de um monólogo incerto... No dissertar dos fatos recobro a consciência e o meu caminho já não é mais o mesmo...Células urbanas é o que somos no monólogo da vida!


Luiz Carlos Reis

22 comentários:

Cecilia M disse...

Belissimo texto...
é bem verdade, somos células no monologo da vida! Embora por vezes o "dialogo" seja possivel.

Também adora aqui vir e ler suas palavras, o seu canto é muito agradavel!
Fica bem
Beijo

Poemas e Cotidiano disse...

Oi meu querido Luiz...
Quanta profundidade em cada sentenca...
Monologo incerto...eh tudo que resume seu texto. "Celulas urbanas eh o que somos no monologo da vida".
Que lindo Luiz! Triste, mas lindo.
Um beijo carinhoso
MARY
PS: Ah essa Georgia!

Pete disse...

Quanto mais inserido estámos nos meios urbanos mais parecidos a células ficámos. Eu gosto mais da natureza, do campo, do ar puro...
Mas o polvo económico suga-nos para as grandes metrópoles.

Um Abraço e bom fim-de-semana.

Jéssica disse...

Olá, meu querido, td bem com vc?
Como já pôde ver voltei a postar anteontem; claro q devagar pois ainda não tô 100% e tb aos pouqinhos, visitando os amigos queridos.
Vim aqui agradecer teu carinho comigo e te dar um beijo bem gostoso (uia...rs...)
Foi muito vir aqui e ouvir essa linda música, q já te disse, sempre me faz não ter pressa de ir embora.
Fica com Deus e tenha uma linda noite.

Paulo disse...

Obrigado pela visita.
"Células urbanas" É nessas «células» que temos que romper o casulo de uma certa esterilidade a que alguns senhores todo-poderosos que se arvoram em donos das consciências alheias - que nunca das suas própias - nos querem sujeitar, como se as palavras pudessem consentir algemas à volta dos seus pulsos, cadeias que lhe acorrentassem o espírito. Temos que quebrar o muro de silêncio forçado para, num abraço, amplo, redondo, universal, condensar o grito de gerações que não querem e não sabem esperar por promessas incumpridas, por palavreado oco e por acções desprovidas de seiva e de sentido.
ABRAÇO

PAULO


PORTUGAL

Anônimo disse...

olá consciência....:))))


doce....



incontestávelllllllllllll.



beijo




(Piano)

[[cleo]] disse...

Olá!
Vi o teu recado num blog meu(que até já nem uso), e resolvi vir visitar-te.
Quedei-me aqui neste teu belíssimo monólogo.
Gostei de te ler.
Falas de uma realidade que observas no teu país, mas olha que no nosso não deve ser muito diferente...

Um beijinho soprado deste lado do oceano!

Milene Leite disse...

"Células urbanas é o que somos no monólogo da vida!"

Excelente texto!
Refletir sobre o homem , a vida e o modo como ambos se relacionam é sempre um assunto extremamente interessante!

=)

Muito obrigada por seu comentário!
Gostei, também, muito daqui!

Voltarei sempre!

Beijoss!

M. disse...

Grata pela visita. Interessante, o seu blog.

Um Poema disse...

Excelente o teu texto, Luiz.
"Politicagem sem rumo..." ou pelo menos sem um rumo aceitável para o comum dos mortais, constantemente enredado "...em retóricas mil."
Um abraço

Anônimo disse...

Andei fugido devido a muitos afazeres, pois tive que preparar e pronunciar uma palestra e estruturar e fazer uma exposição de fotografias antigas, o que me consumiu muito tempo e impediu de visitar os amigos.

Volto às lides e às visitas, com apreço e estima, e neste caso particular com total satisfação a grande prazer em percorrer esta excelente página. Boa semana.

Å®t Øf £övë disse...

Luiz,
Cá vim eu para te ler, e também para voltar a ouvir este lindo tema que aqui toca.
Boa semana.
Abraço.

Paulo Fernando disse...

Gosto quando não sinto cheiro de fumaça, escapando pelo monitor, por causa das palavras que pegam fogo.
As suas queima, mas não deixam rastros.

Abraços!

Anônimo disse...

Politicamento sem rumo, um viver bem utopico sem rumo...gostei de ler,meu rasto deixo____________Cõllybry

Paula Negrão disse...

Retribuindo a visita.

Muito bom o teu blog..

beijos

Kaotica disse...

Células urbanas, uni-vos num corpo reactivo, construam o muro que defenda os vossos direitos a um mundo mais digno. Ajam!
Bem hajam.
Um abraço para ti, meu amigo tão descrente da nossa força. Mando-te um cheirinho de alecrim. Ânimo!

BETTINA PERRONI disse...

Pocas veces un texto me deja sin palabras... me quedo con muchas interrogantes... reflexionando sobre ello.

Es excelente Luiz Carlos... si es que lo somos... ¿todo para que?

Un beso

Poemas e Cotidiano disse...

Meu querido Luiz!
Obrigada pela sua presenca no meu Blog.
Eh sempre uma felicidade ve-lo por la. Voce foi um dos meus primeiros amigos, quando comecei o blog, sabia?
E agora ainda tenho o prazer de ver seu rosto!
Um beijo carinhoso
MARY

tb disse...

corremos para o cada vez mais vazio e irracional...
Como sempre lúcido e cortante, mas muito belo! .)
Beijinho

Kalinka disse...

MONÓLOGO DA VIDA...tens razão!!!

Olá
Pois é, ando mal, triste, desanimada com tudo à minha volta, desiludida com a maldade da maioria dos mortais, enfim...há-de passar.

Quando aqui cheguei há 2 anos, vim, sem vir à procura de ninguém...mas, hoje, sinto-me bem no meio das pessoas que fui conhecendo aos poucos.

Fizeram-me um desafio e já respondi, é uma forma de me dar a conhecer um pouquinho mais; se quiseres saber algo mais, já sabes qual o caminho que tens que tomar.

AH...1 coisa que faço muito bem:

SER AVÓ.

Beijinhos a todos/as pelas palavras de conforto que recebi.
Muito obrigado.

Paulo disse...

Obrigado pela visita.
Paulo

ruth ministro disse...

Não desanimes, meu querido amigo... a vida tem coisas muito belas e até as rochas podem cantar para nós, se escutarmos com o coração...

Beijos