Vou andando feliz pelas ruas sem nome...
Que vento bom sopra do Mar Oceano!
Meu amor eu nem sei como se chama.
Nem sei se é muito longe o Mar Oceano...
Mas há vasos cobertos de conchinhas sobre as mesas...
E moças na janelas com brincos e pulseiras de coral... Búzios calçando portas...
Caravelas sonhando imóveis sobre velhos pianos...
Nisto, na vitrina do bric o teu sorriso, Antínous,
E eu me lembrei do pobre imperador Adriano,
De su'alma perdida e vaga na neblina...
Mas como sopra o vento sobre o Mar Oceano!
Se eu morresse amanhã, só deixaria, só, uma caixa de música;
Uma bússola, um mapa figurado, uns poemas cheios de beleza única de estarem inconclusos... Mas como sopra o vento nestas ruas de outono!
E eu nem sei ! Eu nem sei como te chamas?
Mas nos encontramos sobre o Mar Oceano,
Quando eu também já não tiver mais nome.
Mario Quintana
30 comentários:
È um poema bastante bonito. É um poeta bastante conhecido. Quando puder lei-a alguns poemas do Miguel Torga ( poeta e contador de histórias português).
Um Abraço e bom fim-de-semana.
Ahhh me encantó...
Es sencillamente tanta intensidad.
Te mando fuertes abrazos :)
Adoro Mário Quintana. A simplicidade feita talento. :)
beijo e obrigada pela escolha
Divulgação
Mais um Blog que se tornou um Livro!
Filme da apresentação disponível no YouTube em “Camarada Choco”
www.camaradachoco.blogspot.com
Brilhante. Abraço de Portugal
Você sumiu! Quem mandou?...rs...
Saudades!!!!
Volta aqui já, menino... ara, viu...
Um beijo e boa noite*.*
Que bom adentrar essa página depois de um longo tempo ausente...
Belo poema de Mário Quintana! Este eu não conhecia...
Abraço.
Belo poema!
Abraços
as ruas sem nome são
as mais bonitas. quando
nos perdemos nelas
os nomes pouco acrescentam.
um abraço leve:)
Olá, sumidinho, td bem com vc? De coração espero que sim. Um beijo e um final de semana tranquilo pra você*.*
Sim, meu msn é o mesmo. Mas não tenho entrado, tava mto atarefada com a facul, abandonei o blog de novo rs
Mas agora estou de férias e estava a pensar o que escrever lá. Tenho pouco tempo, pois daki a poko vou viajar, mas acho que recebo alguma inspiração rsrs Pois eh ne? mudo toda hora de blog, mas realmente o outro deu defeito e n consegui resolver. Troquei o template e voltei com os códigos originais, mas n deu jeito. Ai resolvi fazer outro rs Ontem eu já tava procurando outro lugar pra me hospedar, queria colocar um blog feito com flash, mas n conheço nenhum site que suporte este tipo de script. Ningm merece! rs
Bem, acho q é isso...
Bjo
Olá. Vc visitou meu blog e deixou 2 ou 3 recados muito lindos pra mim, só que os vi hj. Me esculpe por isso. Mas vim agradecer e pedir ue passe mais vezes por lá pois tenho atualizado.
Um beijo no seu coração!
Donde andas?
Meu querido Luiz!
Saudades de voce, viu? Que belo poema de Quintana que nos faz pensar, refletir, e pinta-se um lindo quadro.
Um beijo querido!
Nao se ausente tanto!
MARY
O mar que inspira sempre a boa poesia...
Doce beijo
Olá Luiz Carlos!
Publicaste aqui um poema muito, mas muito bonito, mesmo!
O seu autor, claro está, só podia ser alguém com um nome desses,
Mário Quintana, pois então!
E o mar oceano é tão ventoso!...
Adorei, adorei, adorei!!!
Bjo
Acabaste de ganhar um prémio lá no Pafúncio.
"E eu nem sei! Eu nem sei como te chamas?/Mas nos encontramos sobre o Mar Oceano,/Quando eu também já não tiver mais nome."
Por estas e por outras...
Um abraço!
Saudade de um post seu. Volta, menino...rs...
Beijo e bom final de semana*.*
Olá. Que bom ler este texto de Mário Quintana. Tenho de descobrir mais... estou a gostar muito do que ele escreve!
Obrigado pela visita e sabes que voltarei. Gosto de me perder por cá.
Eh sempre tao prazeiroso ler Mario Quintana
Gostei muito do poema, deixou-me a reflectir sobre o que eu deixaria de mim aos outros, se morresse amanhã...
Bjs. Bom final de semana.
Esse poeta....de excelência!!!!!
Bravo...pela escolha!
E deliciosa a musica que nos acompanha na leitura.
Voltarei.*******
Em 1950, quando Mao pede à China para dar o "grande salto em frente", o Exército de Libertação Chinês ocupa Lassa, a capital do Tibete. Perante o silêncio internacional, os chineses iniciaram um "programa" de dizimação da cultura e sociedade tibetanas, sob o pretexto de ajudar os tibetanos a regressarem à pátria-mãe chinesa e de os libertar do "jugo do feudalismo".
A destruição da cultura do Tibete e a opressão do seu povo foi brutal nos anos seguintes ao levantamento nacional resultando na morte de 1.2 milhões de Tibetanos, ou seja, um quinto da população. Muitos outros foram presos ou deslocados para campos de trabalho. Foi levado a cabo um processo de destruição de mais de 6000 mosteiros, templos e outros edifícios históricos.
Propôs-lhe um desafio no meu blogue, e se tiver algum tempo dei-e seguimento ao mesmo senão deixe lá que há coisas bem mais importantes na vida.
Um Abraço e uma excelente semana.
Belissima escolha, poema para reflectir...
Doce beijo
Oi meu querido Luiz!
Por onde anda voce? Espero que esteja tudo bem, viu?
Voce eh muito querido!
Um beijo com carinho
MARY
ruas sem nome...são sempre as que me deixam mais feliz...
Bjs.
Luiz,
Hoje passo por aqui propositadamente para te dizer que te atribui um prémio no ATORDOADAS. Se quieseres passa lá para o pegares.
Abraço.
Eu amo Mário Quintana :)
Excelente escolha.
Beijinhos
Luiz,
Vim ouvir o Paulo Gonzo, e deixar-te um abraço.
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